Tem gente que tem ojeriza a ostras. Não consegue, de maneira alguma, degustar essa iguaria que, embora deliciosa, confesso e concordo que não seja unânime. A questão é que a ostra é um tipo de molusco que precisa ser aprendida a ser apreciada. Não é da primeira vez, mas, com o tempo que se começa a gostar, de fato, do bichinho. Já falamos sobre este assunto por aqui e volto a lembrá-lo porque, dias atrás, degustei uma ostra fresquinha, uma experiência gastronômica maravilhosa, inesquecível e repetível.

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A parada foi no restaurante Entre Amigos, na praia de Boa Viagem, em Recife. Era uma noite depois de um dia inteiro viajando de avião e trocando de aeroportos. Na hora de fazer o pedido, vi, de longe, um aquário lotado de ostras. E decidi experimentar uma delas, fresquinha e “pescada” na hora. No cardápio, a ostra natural, uma iguaria sazonal, custa R$ 9,50 a unidade. E, se quiser degustá-la de maneira gratinada, a porção com seis sai por R$ 59,90. Particularmente, não achei caro nem exorbitante o valor. Em Londrina, quando se encontra, paga-se muito mais caro. Assim como em outros destinos turísticos: na praia de Carneiros, também em Pernambuco, o valor estava um pouco maior.

Mas, que gosto tem uma ostra? Bom, como qualquer molusco, tem uma textura mais molenga e, dependendo da maneira como é preparada ou como é conservada, pode apresentar-se mais emborrachada. Não foi o caso. E não precisou de muito tempero não. Bastou um azeite, um limão e um sal. Já experimentei assim no Ceará. Aqui em Londrina, só encontrei gratinada. E, em ambos os casos, gostei bastante. Além de serem famosas pela produção de lindas pérolas, são também alimento muito nutritivo.

Aliás, dá para preparar diferentes molhos e acompanhamentos para quem quer degustar a ostra, um molusco que pertence à família Ostreidade. Já pensou um molhinho de laranja com pimenta? Ou de algum outro tipo de geleia, como a de abacaxi? Dá para degustá-las com alguma receita de vinagrete. Acho que deve ficar bem gostoso. E, se for gratinada, é possível com requeijão, parmesão, catupiry, entre outros. Até mesmo espumante pode ser um dos ingredientes desse formato. Quem quiser uma opção mais fitness poderá incluir a ostra numa salada de macarrão, por exemplo.

Enfim, não há desculpas para não experimentar. É preciso despir-se do estranhamento natural e inicial para ir além na arte de saborear coisas diferentes. Agora, para quem preferir, é possível ainda preparar receitas que misturem a ostra a outras iguarias, como lagosta, polvo e camarão. Aí fica top, hein?

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